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O mobile cada vez mais no centro do negócio
Tudo indica que os próximos anos serão de grande desenvolvimento da área mobile, à medida que conceitos como o mobile first ganham protagonismo e estão na base da estratégia de muitas empresas. E quando o mobile está no centro do negócio, só se consegue prever que ganhe maior relevância.
O futuro da tecnologia móvel é ilimitado, diz Diogo Caldas. “O mobile é um ecossistema de termináveis móveis, alguns gadgets, apps, sites móveis e tecnologias de interacção e conectividade com outros terminais e máquinas diversas”, refere o managing director da Sportinveste Multimédia e membro da Comissão eMobile da ACEPI.ham protagonismo e estão na base da estratégia de muitas empresas. E quando o mobile está no centro do negócio, só se consegue prever que ganhe maior relevância.
“Se pensarmos que os terminais podem reduzir o seu tamanho, que podem ser criados inúmeros gadgets e que o que não falta são máquinas para interagirmos então não vemos limites para já”.
A internet of things, o sector automóvel e os serviços de conteúdos são áreas onde se poderá esperar um maior desenvolvimento do mobile.
Melhores exemplos nacionais
Embora os resultados de um estudo sobre estratégia mobile, em 2013, não tenham sido os melhores, Diogo Caldas está certo que as empresas portuguesas estão mais despertas para o tema e a garantir que a sua estratégia passa de alguma nforma na plataforma onde os utilizadores estão agora presentes.
“O tema da economia em baixa nos últimos anos não ajudou para que, apesar de todas as vontades, se dessem grandes avanços. Mas apesar disso há bons exemplos, em que no dia-a-dia, se vê as pessoas a consultarem os seus telemóveis interagindo com empresas nacionais, na consulta de saldos, no ecommerce ou para fazer pagamentos”.
O managing director da Sportinveste Multimédia defende, igualmente, que é impossível ignorar o mobile “porque os utilizadores e clientes das empresas nacionais estão no mobile, e por essa razão trata-se de acompanhar os novos hábitos dos utilizadores”.
Adicionalmente o mercado é comprovadamente global, “e quando uma empresa nacional não avança para o mobile corre sempre o risco de uma empresa internacional tomar esse seu lugar”.
Diogo Caldas considera que em Portugal há bons exemplos de negócio mobile, como a comunicação SMS. “Há boas interacções diárias com serviços de SMS que tanto nos trazem notícias, como confirmações horárias de compromissos, bem como enviando coordenadas de segurança de serviços bancários”.
Além deste tipo de serviços de maior maturidade, também temos outros exemplos que revelam maior modernidade, como a existência de sites responsive numa boa parte dos serviços e portais nacionais.
De early adopter à mudança de cultura
Portugal foi desde início um mercado de teste muito interessante, e para isso contribui a sua dimensão reduzida e a adopção rápida do mercado a novas iniciativas e tecnologias, aponta Diogo Caldas. “Somos reconhecidamente uns early-adopters”.
No entanto, depois do teste existe a necessidade de ter massa crítica de mercado para lançar os serviços, e nesse capítulo o responsável considera que o mercado português é efectivamente pequeno. “Resta-nos a possibilidade de testar em Portugal e rapidamente escalar para mercados internacionais o que não tem sido uma prática constante”.
Ainda assim temos várias empresas com base portuguesa a operar no mercado internacional, quer como agências, detentoras de apps, ou prestadoras de serviços globais mobile, sublinha. “Mesmo ao nível das operadoras temos a Portugal Telecom que faz uso na sua actuação internacional de todo um conhecimento e experiência obtida no mercado nacional, nomeadamente na área mobile”.
Os principais impedimentos para uma maior adopção de estratégias mobile pelas empresas são essencialmente razões culturais, “porque estruturalmente temos tudo o que é necessário”, refere. “Temos os utilizadores que já adoptaram a plataforma mobile, conectividade WI-FI e de banda larga móvel quase omnipresente. E acima de tudo temos recursos humanos que sabem desenvolver e aplicar soluções no mobile”.
Apesar das condições técnicas, Diogo Caldas considera que adoptar o mobile implica uma revisão profunda dos modelos e processos de negócio e perceber em que fase do processo é quese pode entrar o mobile. “E fazer essa mudança é que não é natural e imediata para a maior parte das empresas”.
Impulsionaria esse interesse a simples tomada de conhecimento de casos de sucesso, nacionais e internacionais, que de alguma forma faça as empresas parar para pensar e avaliar de que forma se podem aplicar estratégias semelhantes nas suas empresas. “A ACEPI e dentro desta, a MMA Portugal, têm na sua missão esse papel: trazer a público casos de sucesso, debatê-los e promover o diálogo entre todos os intervenientes”.
fonte: ACEPI
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