Selo de acreditação cada vez mais importante para as lojas online

A entrada em vigor da nova legislação vem reforçar a importância de ter sites acreditados, que garantem ao consumidor que a presença na Internet de determinada empresa é feita de forma transparente e correcta.

Foi nesse sentido que o selo de acreditação Confiança Online da ACEPI foi lançado em 2003 e que agora vai ganhar folego acrescido, com a associação ao European Trustmark for eCommerce, o selo criado pela EMOTA para harmonizar os critérios de certificação para todas as marcas de confiança nacionais na Europa.

“Os selos de acreditação são importantes porque dão mais confiança a quem visita esses site, nos produtos oferecidos”, referiu João Abrantes, da ACEPI, durante a sua intervenção. O responsável admite no entanto que junto dos consumidores ainda há trabalho a fazer para que essa percepção seja mais imediata.

É nesse sentido que a ACEPI promete alargar os seus esforços para comunicar, promover e explicar a importância dos selos de confiança.

“Temos neste momento uma responsabilidade acrescida com a entrada do novo decreto-lei no âmbito de termos uma atitude pedagógica e ajudar não só os nossos associados, mas todos aqueles que estão na economia digital.

Recorde-se que o European Trustmark for eCommerce em Portugal será atribuído pela ACEPI e irá funcionar em conjunto com o selo Confiança Online. Para pedirem a acreditação do seu site, os comerciantes online terão de respeitar vários critérios, como a disponibilização de informação transparente sobre o negócio, a descrição do produto clara, completa e exacta, a transparência dos preços, inclusive de todos os encargos e impostos envolvidos, processos de devolução e reembolso claramente definidos, etc.

A ACEPI garante que a conformidade com os critérios impostos será monitorizada e os comerciantes que não a respeitarem e ajam à margem das regras dos códigos de boas práticas dos nossos selos perderão o direito de exibirem o selo europeu nos seus sites.

“É do interesse de todos nós que aqueles que não cumprem a lei sejam de facto identificados, porque a forma como esses fornecedores prejudica todos os nossos associados e o mercado em geral”, rematou Alexandre Nilo Fonseca, mencionando a disponibilidade da associação “para toda a colaboração necessária” com entidades como a ASAE.

Fonte: ACEPI

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